Com o fortalecimento da espinha dorsal o pescoço endireita-se e a cabeça apresenta-se mais erecta.
Os membros inferiores estão agora muito mais desenvolvidos.
Os sistemas urinário e circulatório já estão em pleno funcionamento. O coração bombeia cerca de 20 litros de sangue por dia.
Já aprendeu a respirar, inspirando e expirando pequenas quantidades de líquido amniótico, e os movimentos regulares do seu peito ajudam ao desenvolvimento e crescimento dos pulmões.
Deu-se início à formação do padrão do couro cabeludo.
Os olhos deslocaram-se para a frente da cabeça e, embora se mantenham fechados, detectam a luz e movem-se lentamente para um lado e para o outro.
Com o desenvolvimento dos músculos faciais vão surgindo novas expressões.
O feto tem um aspecto mais proporcional, mas está ainda muito magro pois só a partir daqui se começarão a formar as camadas de gordura subcutâneas.
A pele ainda não tem cor, e continua tão transparente que as veias e artérias são claramente visíveis.
O esqueleto e o sistema nervoso continuam a desenvolver-se, permitindo a coordenação dos movimentos.
Uma camada de gordura começa a cobrir os nervos que ligam os músculos ao cérebro. Isto é importante porque assim que as ligações nervosas estiverem completas as mensagens conseguirão passar de e para o cérebro, permitindo a coordenação dos movimentos.
O bebé está muito activo e exercita os seus músculos energicamente: flecte os membros, pontapeia, dá murros, agarra com as mãos, suga o polegar e até dá cambalhotas.
Rodeado pelo líquido amniótico, o bebé consegue mover-se livremente e, desta forma, desenvolver o tónus muscular. Apesar dos movimentos constantes o líquido amortece-lhes o impacto e, nos casos em que a mãe já consegue detectá-los, a sensação assemelha-se ao esvoaçar de borboletas.
Por esta altura o bebé pode também começar a ter soluços.
Já consegue detectar sons e vozes, dorme e sonha.
Nas próximas três semanas, o bebé vai viver um crescimento enorme, duplicando o peso e acrescentando vários centímetros ao comprimento.