domingo, 2 de janeiro de 2011

Sobre "Menino ou Menina"

E já que falamos em veracidade de teorias infalíveis, há uns tempos, quando escrevi este outro post, fiquei de voltar para o comentar. Pois aqui vai, então.




Apurando os meus «resultados» (que assinalei nos quadros) temos, apesar das falhas, uma clara vantagem para a menina. Até aqui parece que alguma coisa bate certo.

Quanto aos outros mitos, confesso que já não me lembro bem de tudo o que fiz, mas vou tentar não fugir à verdade.
  • Dias (ter sexo em dias pares para conceber menina e em ímpares para menino) - consultando os registos do meu gráfico de fertilidade, posso dizer-vos que foi, sem sombra de dúvida, feito em dia ímpar.
  • Horário (ter relações sexuais à tarde se o que se quer é uma menina) - embora não o possa garantir, o mais provável é que sim, tenha acontecido à tarde.
  • Lua (para conceber menina o ideal é a lua cheia) - ora deixa-me cá consultar o calendário lunar... sim, parece que foi ou em plena lua cheia ou pouco depois.  
  • Banho e lateralidade (o pai deve tomar um banho bem quente e, logo em seguida, deitar-se sobre o seu lado esquerdo para «fazer» uma menina) - se foi mesmo à tarde, o banho (normalmente bem quente, sim) houve de certeza, que é a primeira coisa que faz todos os dias assim que chega; agora o lado... não esperam que me lembre disso, não?
  • Iniciativa (para conceber uma menina deve ser a mulher a ter a iniciativa) - cá está mais uma coisa que juro que não recordo, mas que é bastante provável, é (afinal eu estava no meu período fértil e, não só preparada para, mas desejosa por conceber).
  • Alimentos (comer muito peixe e vegetais, seguidos de chocolate) - não sei se foi o caso, mas por mim era o que comia todos os dias!
  • Objectos, cores e materiais (uma colher de pau sob o colchão e algo rosa debaixo da almofada garantem a concepção de menina) - não vale a pena dizer que nem uma coisa, nem outra, certo? 
  • Testículos (atar o testículo direito para conceber menina e o esquerdo para menino) - relembro que é uma teoria do século XVIII... nunca ponderei sequer pô-la em prática e, honestamente, não me parece que tenha muitos seguidores nos tempos que correm.
Apesar das minhas incertezas, mais uma vez a tendência para a menina. Haverá mesmo algum fundo de verdade nisto?

A única coisa a que realmente dei, desde sempre, algum crédito, foi o método Shettles. Infelizmente não o segui à risca, pelo que não posso pronunciar-me a respeito da sua eficácia no meu caso (para concebermos menina era suposto termos sexo todos os dias, desde o final do período menstrual até aproximadamente três dias antes da ovulação; digamos que cumprimos parte disto - metade dos dias e até ao dia recomendado - mas no dia da ovulação também o fizemos, o que daria vantagem ao menino; duches vaginais, não houveram; posição de missionário é possível e orgasmo não garanto; o duche quente já foi referido, a ingestão de cafeína pelo pai não terá sido muita e a de alimentos ácidos por mim possivelmente também não). Ou seja, parece-me uma teoria interessante mas, ou porque para mim não era vital que o meu terceiro filho fosse uma menina, ou porque apesar de tudo acredito mais no acaso, chegada a hora dei mais importância à espontaneidade do que ao rigor do método.

Em que ficamos, afinal?

A meu ver, a quem tiver uma forte preferência e determinação suficiente para seguir escrupulosamente as indicações, aconselho tudo o que estiver ao alcance. É que garantias, pelos vistos, não há, mas há probabilidades e não custa tentar!

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