O rosto, as mãos e os pés do bebé estão totalmente desenvolvidos. A cabeça ainda é desproporcionalmente maior do que o resto do corpo mas, com o rápido crescimento que este terá daqui em diante, isso começará a mudar.
Embora ainda muito pequeno e frágil o bebé tem crescido rapidamente e, em teoria, seria já possível que sobrevivesse se nascesse nesta fase. Daqui em diante o principal gasto de energia do bebé concentrar-se-á no aumento de peso.
Agora que a pele do bebé está salvaguardada pela camada de vernix, começa a ganhar espessura e a desenvolver diferentes camadas: a epiderme, ou a camada externa da pele, a camada intermédia da derme e o tecido subcutâneo, a camada mais profunda e composta sobretudo por gordura.
As unhas das mão e pés continuam a crescer.
As pernas do bebé já estão quase totalmente desenvolvidas e os seus pontapés provavelmente fazem-se sentir por todo o abdómen da mãe.
O bebé vai engolindo cada vez mais, o que ajuda o seu sistema digestivo a aperfeiçoar-se, e a produção de mecónio, que se vai acumulando nos seus intestinos, continua.
Durante esta semana o coração do bebé vai ficando mais forte e é possível reconhecer os seus batimentos recorrendo apenas a um estetoscópio.
Nos meninos os testículos descem da pélvis para a bolsa escrotal. Nas meninas todas as partes do aparelho reprodutor já estão formadas e no devido lugar.
As imunidades estão a ser transferidas da mãe para o bebé e protegê-lo-ão das doenças esta já tenha tido.
O bebé está a ficar mais esperto. O seu cérebro cresceu rapidamente ao longo das primeiras 20 semanas, mas agora está a tornar-se mais complexo.
A produção de células nervosas abranda esta semana à medida que as células já existentes desenvolvem conexões mais sofisticadas.
As células nervosas dos vários sentidos continuam a desenvolver-se em áreas específicas do cérebro do bebé e começam a criar as suas primeiras memórias.
O sentido da audição já está perfeitamente apurado, por isso faz todo o sentido que a mãe, cuja voz já reconhece tão bem, fale com ele, lhe leia ou lhe cante, uma vez que as vozes, músicas e sons que se habituar a ouvir no útero provavelmente virão a ter nele um efeito tranquilizador também depois do nascimento.
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