O sistema nervoso do bebé continua a desenvolver-se, tornando-se mais refinado e detalhado. A mielina (uma camada de protecção que torna as transmissões nervosas mais rápidas) começa a formar-se em redor dos nervos, um processo que continuará durante cerca de um ano após o nascimento.
Os nervos do bebé fazem conexões nervosas cada vez mais complexas.
Os sentidos do cheiro, do paladar, da visão e da audição estão todos em desenvolvimento.
Nos pulmões os alvéolos começam a formar-se.
As cordas vocais estão formadas, mas sem ar o bebé está limitado ao movimento destas (como no choro) mas sem emissão de som.
Até aqui os ossos do bebé eram estruturas macias mas esta semana, com o processo de ossificação, começam a endurecer. Entre os primeiros a ganhar firmeza estão os ossos das pernas e do ouvido interno.
Enquanto isso as demais conexões têm vindo a estabelecer-se entre o cérebro e os ouvidos pelo que o bebé consegue ouvir cada vez melhor.
Sons como o bater do coração da mãe, do estômago e do movimento do sangue no cordão umbilical são-lhe já familiares. Alguns ruídos exteriores mais fortes podem até assustá-lo.
O vérnix, uma substância branca gordurosa, começa a cobrir o bebé e, juntamente com o lanugo, tem a função de proteger a sua pele da longa imersão a que está sujeita.
As orelhas do bebé destacam-se da cabeça.
Se for uma rapariga, o útero e as trompas de Falópio estão já formados e posicionados. Se for um rapaz, os genitais são perceptíveis, embora possam estar escondidos durante as ecografias.
O bebé passa o tempo a flectir os braços e as pernas e os seus movimentos provavelmente já são sentidos pela mãe.
Com um padrão de sono e vigília semelhante ao de um recém-nascido, o bebé terá uma posição preferida para dormir e períodos de actividade e de descanso reconhecíveis.
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