terça-feira, 21 de setembro de 2010

19ª Semana - Sono, vigília e muita actvidade


A placenta continua a crescer e a nutrir o bebé.


Os braços e as pernas são agora proporcionais entre si e relativamente ao resto do corpo.


O bebé começa a parecer um pouco apertado e, com o permanente desenvolvimento muscular, não será de estranhar que a mãe subitamente sinta um rápido pontapé em vez do usual tremular. Nas mães mais magras estes pontapés costumam surgir mais cedo e ser mais pronunciados.


Os sentidos continuam a desenvolver-se à medida que o cérebro do bebé define as áreas especializadas para o olfacto, o paladar, a audição, a visão e o tacto.


O bebé consegue ouvir tudo o que se passa no útero (que não é um local tão sossegado quanto parece), o sangue a correr nos vasos sanguíneos e os ruídos digestivos do estômago. Está também a aprender a distinguir a voz da mãe, que ouve claramente e que será, dentro em breve, a sua preferida. Estudos demonstraram que, quando uma grávida fala, a frequência cardíaca do bebé diminui, o que indica que está mais descontraído.


Por esta altura o bebé tem posições preferidas para dormir, bem como períodos distintos de actividade e repouso, provavelmente bastante claros para a mãe. Os padrões de sono e vigília são também perfeitamente reconhecíveis. O bebé poderá usar o polegar, chuchando-o, para se acalmar e adormecer. A predilecção por um dos polegares pode indicar a preferência de determinada posição da cabeça durante o sono no recém-nascido e até se este será dextro ou canhoto.


Os botões dentários dos dentes de leite já estão formados por esta altura e é agora que começam a desenvolver-se, atrás deles, os brotos dos dentes permanentes.


O cabelo despontou na cabeça e continuará a crescer.


O lanugo, que deverá desaparecer por volta da 26ª semana, e o vérnix, que se manterá até ao nascimento, continuam a isolar e proteger a pele do líquido amniótico circundante.


Esta semana o bebé começa a ganhar a chamada «gordura castanha», tecido adiposo multilocular semelhante ao produzido pelos animais que hibernam. Esta terá uma importância significativa nos primeiros meses de vida: responsável pela produção de calor e presente em abundância nas zonas do pescoço, tecido peri-renal e glândulas supra-renais do recém-nascido, protegê-lo-á do frio excessivo após a saída do útero.


Na ecografia obstétrica do segundo trimestre (a realizar em breve) serão verificados o tamanho e peso do bebé e será feita uma análise detalhada do coração, da placenta e do cordão umbilical. O tamanho do bebé é já suficiente para que possam ser observados os vários detalhes do seu corpo.


Deverá ser possível visualizar o sexo do bebé (as genitálias estão bem claras para reconhecimento), a menos que a posição em que se encontra o impossibilite. Se for um menino os genitais externos devem estar distintos e ser perfeitamente reconhecíveis. Se for uma menina o útero, a vagina, as trompas de falópio e os ovários estão já no devido lugar e o útero está a desenvolver-se. Os 6 milhões de óvulos existentes os ovários neste momento estarão reduzidos a apenas 1 milhão no momento do nascimento.


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